Clorox
‘Clorox’, 2022
‘Clorox’ pretende relembrar-nos do processo constante de rescrever memórias ou, neste caso específico: Limpá-las.
Todas as memórias funcionam como uma ignição, uma chama, ou um ‘trigger’, particularmente memórias desagradáveis.
Sempre que revivemos memórias desconfortáveis, de forma a protegermos o nosso ‘eu’ emocional, começamos a mutá-las, e, rapidamente, efetuamos um processo de limpeza da sua experiência, como uma lavagem com Clorox.
Este processo de “autoproteção” funciona como um ajuste de contas com o nosso ego. Afinal ganhamos quanto mais depressa esquecermos?
Curioso como a nossa memória, tanto individual como coletiva, é altamente subjetiva, no entanto, baseamos nela os factos do que nos rodeia.
A obra é caracterizada por diversas camadas, num plano de fundo texturas criadas com gesso aproximam a tela de uma parede de rua, re-adaptando o conceito da obra de arte urbana a outros contextos expositivos. Em seguida as camadas de cores leves e etéreas representam um plano cerebral da memória e no seu topo a agressividade da introdução do graffiti para introduzir os elementos principais da narrativa.
A chama do isqueiro, o recipiente de Clorox e a tabela de contas a zeros, do lado direito lê-se ainda o texto ‘in my brain’.
Todas as memórias funcionam como uma ignição, uma chama, ou um ‘trigger’, particularmente memórias desagradáveis.
Sempre que revivemos memórias desconfortáveis, de forma a protegermos o nosso ‘eu’ emocional, começamos a mutá-las, e, rapidamente, efetuamos um processo de limpeza da sua experiência, como uma lavagem com Clorox.
Este processo de “autoproteção” funciona como um ajuste de contas com o nosso ego. Afinal ganhamos quanto mais depressa esquecermos?
Curioso como a nossa memória, tanto individual como coletiva, é altamente subjetiva, no entanto, baseamos nela os factos do que nos rodeia.
A obra é caracterizada por diversas camadas, num plano de fundo texturas criadas com gesso aproximam a tela de uma parede de rua, re-adaptando o conceito da obra de arte urbana a outros contextos expositivos. Em seguida as camadas de cores leves e etéreas representam um plano cerebral da memória e no seu topo a agressividade da introdução do graffiti para introduzir os elementos principais da narrativa.
A chama do isqueiro, o recipiente de Clorox e a tabela de contas a zeros, do lado direito lê-se ainda o texto ‘in my brain’.








